O artista, que criou uma linguagem bastante pessoal misturando traços da arte construtiva com um universo simbólico ligado ao candomblé, à umbanda e à cultura afro-brasileira, buscava, segundo suas próprias palavras, “uma linguagem universal, mas de caráter brasileiro”, sem se filiar a nenhum dos movimentos ou correntes artísticas estrangeiras ou nacionais. Leia aqui matéria que foi capa da edição 45 da ARTE!Brasileiros.
Segundo Fernando Oliva, curador da exposição no MASP, a doação concretiza um antigo sonho do artista: reunir a maior parte de seus documentos e arquivos pessoais em um mesmo local, disponível para o acesso de pesquisadores do Brasil e do mundo. “O material pode jogar nova luz sobre a obra do artista e sua relação com a arte afro-brasileira e africana”, diz o curador em nota divulgada pelo museu.