Trupe Amador do Teatro Naïve tomando chá. Internato psiconeurológico №7, São Petersburgo, 2003

ÚLTIMA SEMANA

Geraldo de Barros, ‘Seeing each other’, 1964. FOTO: Daniel Mansur

Entre Construção e Apropriação, coletiva no Sesc Pinheiros, até 03/6

Com curadoria de João Bandeira, apresenta a produção de Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman, nos turbulentos anos 1960, em obras que articulam o legado da arte construtiva no país e elementos apropriados da indústria cultural e da cultura popular urbana, destacando aspectos técnicos, estéticos e suas implicações sociais. Clique aqui e confira crítica de Maria Hirszman sobre a mostra.


León Ferrari, ‘Sem título’, 2008

León Ferrari: Por um mundo sem inferno, individual na galeria Nara Roesler em São Paulo, até 30/5

“Ferrari não é unanimidade, ele e sua obra já bateram e apanharam muito, o que fez dele um corajoso testemunho da destruição da substância das relações humanas. Ao longo de sessenta anos de arte, viveu no contrafluxo do sistema sendo empurrado aos infernos para emergir ainda mais forte. Ferrari observa o mundo e o transfigura em textos/gráficos que apontam dimensões submersas no cotidiano”, clique para conferir o texto capa da edição 42 da ARTE!Brasileiros, escrito por Leonor Amarante.


Gisela Motta e Leandro Lima,’Orgão’. Guto Lacaz, ‘Adoraroda’. FOTO: Pedro Figueira F2Midia/Divulgação

Mostra 3M de Arte, inscrições para o edital, até 30/5

Além de receber o investimento financeiro para a execução do projeto, que após a exposição ficará em posse do artista, a oportunidade de ter uma obra exposta na Mostra 3M de Arte consiste ainda na valorização artística do trabalho pertencente a um projeto já estabelecido que é realizado há oito anos, e que já apresentou renomados nomes de artistas nacionais e internacionais, como Guto Lacaz, Giselle Beiguelman, Paulo Bruscky, Nicola Constantino e Bill Viola.


EM ANDAMENTO

Ismaïl Bahri, ‘Reversals’, 2017

Ismaïl Bahri: Instrumentos, individual no Espaço Cultural Porto Seguro, até 22/7

Assinada por Marie Bertran, curadora independente, e por Marta Gili, diretora do Jeu de Paume, de Paris, a exposição reúne nove videoinstalações do artista visual, a maior parte delas apresentada no centro de arte contemporânea parisiense entre junho e setembro de 2017. Em São Paulo, a mostra – primeira individual do artista na América Latina – conta com a correalização de Expomus Exposições, Museus, Projetos Culturais Ltda.


 

ABERTURAS

Haroon Mizra, instalação /\/\/\/\/\/\ (Aquarius). FOTO: Carol Quintanilha

Vazios Povoados, coletiva no Farol Santander, abertura em 29/5

Os artistas brasileiros Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti, exibirão a obra criada exclusivamente para o Farol Santander, TUBO, e o inglês Haroon Mirza, apresenta a instalação /\/\/\/\/\/\ (leia-se Aquarius), pela primeira vez ao Brasil.

“Queremos proporcionar ao público novas formas de interação com a arte por meio de experiências únicas e imersivas. E foi com esse intuito que escolhemos artistas como Rejane, Leonardo e Haroon, por suas capacidades de criarem instalações artísticas que proporcionem experimentações multissensoriais”, afirma Paola Sette, gestora do Farol Santander.


André Parente, ‘Circuladô’, 2007

André Parente: Kabuletê. Na Tonga da Mironga, individual na galeria Jaqueline Martins, abertura em 26/5

Com curadoria de Ricardo Resende, apresenta uma seleção de 15 trabalhos, desde o final dos anos 1970 até hoje, onde André Parente mostra uma coerência investigativa na sua trajetória que beira quatro décadas, olhando para as questões do visível, naquilo que se vê e no que não se vê, e o que está por detrás da planaridade da imagem cinematográfica. O artista transita pelo desenho, fotografia, performance, vídeo, filme e instalações.


Serguei Maksimishin, ‘Trupe Amador do Teatro Naïve tomando chá. Internato psiconeurológico №7′, São Petersburgo, 2003

Serguei Maksimishin: O último império, individual na Caixa Cultural, abertura em 30/5

A obra de Serguei Maksimishin retrata a vida da Rússia contemporânea, permitindo ao público conhecer o cotidiano deste país por meio de uma testemunha sensível e objetiva. As 65 fotografias que integram a exposição “O último império” apresentam o trabalho sensível e complexo de um fotógrafo que retrata o seu país através de um olhar aguçado, corajoso e audaz.


Regina Silveira, Paradoxo do santo, 1994.

Paradoxo(s): Diálogos entre os acervos do MAC USP e do Paço das Artes, coletiva no MAC-USP, abertura em 26/5

A exposição apresenta um diálogo possível entre as instituições, com artistas que desenharam a história do Paço das Artes e que fazem parte do acervo do MAC USP. Como lembra Priscila Arantes, diretora artística e curadora do Paço das Artes, “por não possuir uma coleção de obras de arte, o acervo do Paço é constituído pela documentação e arquivo da instituição, refletindo os registros das exposições e ações culturais ali organizadas”.


Jac Leirner, ‘Oh Yes Yes’, 2016

Jac Leirner: Adição, individual na Fortes D’Aloia & Gabriel, abertura em 26/5

A mostra inclui esculturas com embalagens de sedas, uma instalação com pontas de cigarros de maconha e sequências fotográficas montadas sobre madeira. Compulsão e consumo, acúmulo e reorganização são questões recorrentes na obra de Jac Leirner. Ela utiliza materiais próximos do seu cotidiano, em sua maioria descartáveis ou sem valor. Assim, se no passado a artista usou cigarros, cartões de visita, sacolas de museus, talheres e cobertores de aviões, aqui ela emprega a imagem e os materiais associados ao consumo de cocaína e maconha.


Gilberto Salvador, ‘SpherogrÁfia Branca’, 2018. FOTO: Foto Henrique Luz

Gilberto Salvador: Duas SpherogrÁfias, individual na galeria Emmathomas, abertura em 29/5

Inspirados nos poemas do espanhol Federico Garcia Lorca, doze das obras que compõem a exposição são painéis com fragmentos retirados dos poemas do escritor. Com efeitos causados pelo lançamento de esferas cobertas por tinta preta, esse recorte inédito faz um mergulho entre duas linguagens artísticas: o corpo humano e a literatura.

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