Em 2018, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) dedicou todo o seu programa às histórias afro-atlânticas. A estratégia, que é desenvolver um eixo temático anual com histórias que desafiem narrativas históricas tradicionais, colocou-se em prática.
Masp recebe obras com foco contra-hegemônico
Foram 21 obras de 19 artistas afro doadas ao museu. Abdias Nascimento, Chico Tabibuia, Dalton Paula, Emanoel Araujo, Flávio Cerqueira, Jaime Lauriano, José Alves de Olinda, Lucia Laguna, Maxwell Alexandre, Mestre Didi, Rosana Paulino, Rosina Becker do Vale, Rubem Valentim, Sènéque Obin, Sonia Gomes, e os coletivos Ad Júnior, Edu Carvalho & Spartakus Santiago e Frente 3 de Fevereiro integram as novidades do acervo.
O conjunto de trabalhos reforça a presença de artistas afro no MASP e marca o ciclo de 2018 na coleção de um museu até então muito conhecido por seu acervo clássico europeu. A partir de abril de 2019 muitas dessas obras estarão expostas no
Acervo em transformação. A
mostra de longa duração guarda a coleção do MASP nos icônicos cavaletes de vidro de Lina Bo Bardi.