No dia 23 de julho, o MASP inaugura exposição virtual Hélio Oiticica: a dança na minha experiência, primeira individual do artista – um dos nomes mais importantes da arte brasileira – no museu. Com atenção à produção de caráter experimental e inovador de Oiticica, a mostra conta com 126 trabalhos relacionados ao ritmo, à música e à cultura popular. Sua abertura presencial seria realizada na segunda metade do mês de março deste ano, logo que as recomendações de isolamento social foram emitidas. Sua ocorrência física não foi cancelada, mas postergada até que seja seguro novamente frequentar os museus.
Enquanto isso, o MASP transferiu parte desta retrospectiva para o ambiente virtual e realiza sua abertura digital no dia 23 de julho, marcada por uma live, às 18h, com Vivian Crockett e Tomás Toledo. Junto ao diretor artístico do MASP, Adriano Pedrosa, Toledo foi responsável pela curadoria da individual de Oiticica, já Crockett é curadora e pesquisadora especializada em arte moderna e contemporânea, e escreveu um texto inédito para o catálogo da mostra. No encontro, eles conversam sobre a exposição e a trajetória do artista. Além da live, um tour virtual com Toledo e algumas vistas da mostra serão disponibilizadas no site do museu no mesmo dia.
“Meu interesse pela dança, pelo ritmo, no meu caso particular pelo samba, me veio de uma necessidade vital de desintelectualização, de desinibição intelectual, da necessidade de uma livre expressão”, escreve Oiticica em um texto de 1965 que inspirou o nome da exposição.
A dança na minha experiência é uma parceria com o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio. No MASP, ela inaugura o ciclo Histórias da dança, que norteia a programação da instituição em 2020.
Seu catálogo já está disponível na loja do MASP, a publicação ilustrada foi editada pelos curadores e tem ensaios de Adrian Anagnost, André Lepecki, Cristina Ricupero, Evan Moffitt, Fernanda Lopes, Fernando Cocchiarale, Sergio Delgado Moya, Tania Rivera e Vivian Crockett. O catálogo inclui ainda nota biográfica de Fernanda Lopes e um extenso material documental, entre fotografias e escritos do artista.
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