Voltado ao estímulo da produção de jovens artistas, o Prêmio EDP nas Artes anunciou os dez selecionados de sua 7a edição, escolhidos entre 456 inscritos provenientes de diversas regiões do país. São eles Arivanio Alves (Quixelô-CE), Davi de Jesus do Nascimento (Pirapora-MG), Emerson Munduruku – Uyra Sodoma (Manaus-AM), Érica Storer de Araújo (Curitiba-PR), Felipe Rezende (Salvador-BA), Gu da Cei (Ceilândia-DF), Hariel Revignet (Goiânia-GO), Luana Vitra (Contagem-MG), Talles Lopes (Anápolis-GO) e Yná Kabe Rodríguez (Brasília-DF).
O grupo receberá acompanhamento personalizado da equipe de jurados para o processo de realização de novas obras, que serão expostas no Instituto Tomie Ohtake ao fim do processo. A abertura da exposição e o anúncio dos três premiados finais – agraciados com residências internacionais – deverá acontecer em 1º de outubro deste ano, data a ser confirmada em função das orientações sanitárias e governamentais a respeito do controle da pandemia da Covid-19.
Do total de inscrições foram pré-selecionados 20 nomes, mediante análise de portfólio, desempenhada por um júri composto pelos artistas Arthur Chaves, Dora Longo Bahia e Elilson e pelos curadores Amanda Carneiro e Theo Monteiro. Após entrevistas individuais por vídeo-chamada, definiu-se a lista dos 10 selecionados.
O Prêmio EDP nas Artes é dedicado a artistas nascidos ou residentes no Brasil há pelo menos dois anos, com idade entre 18 e 29 anos. A iniciativa, além da premiação, contempla uma série de atividades ao longo do ano, como cursos, palestras, lives e workshops em regiões brasileiras onde o acesso à arte contemporânea é mais restrito. Na edição anterior, em 2018, os três premiados com residências artísticas internacionais foram os recifenses Marie Carangi e Elilson e o carioca Iagor João Barbosa Peres.